No mundo atual, a propriedade de cada cidadão é um tema bem debatido pelas autoridades e pela comunidade. Em Engenharia De Software também não é diferente, o código open-source atualmente é praticamente a maior fonte de código fonte que temos no mundo, debates surgiram para saber como regularizar essa fonte de informação, e o que fazer em cada caso.
Um exemplo atualmente seria o Chromium, Chromium é um projeto de navegador open-source, no qual o Google Chrome baseia o seu código fonte, mas, vários outros navegadores que possuem certa rivalidade com o Google Chrome também podem utilizar esse motor, ou base para seus projetos (Brave Browser, por exemplo), então vem o grande debate sobre se eu poderia simplesmente copiar o código de algum aplicativo open-source e vender como se fosse meu. Mas é aqui que entra o papel das licenças Open-Source. As principais seriam: Licença MIT, Apache, GPL(V2 ou V3) e BSD. Todas essas seguem os mesmos princípios.
1- Software pode ser modificado, usado comercialmente e distribuído.
2- Software pode ser modificado, e usado de forma privada.
3- A licença e os direitos precisam ser incluídos no Software.
4- Os autores dos Software não provêm garantias.
Todas elas também possuem um aspecto importante em comum: A Open Source Initiative (OSI) aprovaram elas. A OSI foi fundada em 1998 com o intuito de definir o que significa código livre.
Esta licença deixa o seu código aberto, mas ao mesmo tempo quer ter uma segurança a mais. Das mais famosas é a licença mais restritiva.
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O código-fonte deve ser público sempre que uma distribuição do software é feito. Ou seja, se você lançar um produto que é uma modificação de um projeto deste tipo, você precisa tornar o seu código público também.
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Modificação do Software deve ser lançada sob a mesma licença.
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Mudanças no código devem ser obrigatoriamente documentadas.
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Se o material patenteado for usado na criação de software, ele concede aos usuários o direito de usá-lo. Se o usuário processar qualquer pessoa com o uso do material patenteado, eles perderão o direito de usar o software.
Linux, Git e WordPress usam GPL.
Esta é a licença que o React utilizava até um pouco tempo, ela possui duas versões principais: 2-clause e 3-clause.
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O código-fonte não precisa ser necessariamente público quando a distribuição do Software é feita.
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Modificações podem ser lançadas sob qualquer licença
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Mudanças feitas no código-fonte não precisam ser documentadas.
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Não tem nenhuma posição em relação ao uso de patentes
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A licença e o direito de uso precisam ser incluídos na documentação da versão compilada do código-fonte
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O BSD-3-clause afirma que os nomes dos autores e colaboradores não podem ser usados para promover produtos derivados do Software sem permissão explícita.
GO, Pure.css e o Sentry usam a licença BSD.
Por fim, a licença MIT. Dentre todas as que listamos, ela é a mais permissiva de todas, além de ser a mais famosa. Comparado às demais, ela oferece pouquíssima proteção aos autores do software. Vamos dar uma olhada nas principais cláusulas.
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O código-fonte não precisa ser necessariamente público quando a distribuição do software é feita.
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Modificação podem ser lançadas sob qualquer licença
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Mudanças feitas no código-fonte não precisam ser documentadas.
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Não tem nenhuma posição em relação ao uso de patentes.
jQuerry, Bootstrap e Rails usam a licença MIT.
https://medium.com/code-prestige/como-funcionam-as-licen%C3%A7as-open-source-9ff1da677ccd